O intento era conhecer o tal conjunto arquitetônico da Pampulha. Sem querer, peguei a exposição de Paulo Bruscky no penúltimo dia. Sorte.
Primeiro, o museu. Originalmente um cassino, parte do conjunto projetado por Niemeyer entre 1940 (segundo o texto no Vitruvius) ou 1942 (segundo a Enciclopédia de artes visuais) e 44 por encomenda de Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte. Os outros edifícios eram um iate clube, um salão de danças, uma igreja e um hotel.
O cassino foi o primeiro a ficar pronto (o hotel nunca ficou, o conjunto foi inaugurado em 43). Na wiki há uma citação do Niemeyer dizendo que o projetou em uma noite e que ele funcionava bem para a burguesia se exibir. Um senhor belohorizontino me contou que muita gente cometeu suicídio nos jardins de Burle Marx, depois de perder tudo (inclusive a mulher). Daí, em 1946, o jogo foi proibido. Em 1957 o prédio passou a ser museu. Sem ter isso em mente a gente estranha os revestimentos de aço e mármore e a parede de espelhos - se fossem originalmente para um museu, seriam um momento super pós-moderno do Niemeyer - e a salinha de espelhos no banheiro das mulheres.
Agora, a exposição do Paulo Bruscky. Nessa foto aí não dá pra ler, mas depois da linha amarela está escrito: "Cuidado com o vão entre o trem e a palavra".
Gostei muito das vitrines para exposição da arte postal.
No teto, "arte em todos os sentidos".
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