Wikipedia dixit: "O iogurte (do turco..., do adjetivo... "denso" ou "tornar denso") é uma forma de leite em que o açúcar (a lactose) foi transformado em ácido láctico, por fermentação bacteriana". Segundo o artigo a longevidade dos habitantes dos Balcãs foi associada à ingestão costumeira de leite fermentado, e foi um médico russo chamado Ilya Mechnikov, ganhador do Nobel de medicina por pesquisas sobre imunologia, que difundiu seu consumo.
As bactérias que produzem o iogurte são as "de proliferação controlada, como o Streptococcus thermophilus e o Lactobacillus yogurtii, L. bulgaricus ou L. acidophillus", segundo este texto, que tem um monte de informação interessante pra quem acha lindo, como eu, ser uma mera nota de rodapé da vida das bactérias. Ave, bactéria!
Mas então, como fazer. Primeiro, aqueça bastante o leite. Se o leite for de caixinha, é ultrapasteurizado, então não precisa ferver. A receita "schientifica" diz até 80 graus Celsius, mas "bastante, sem ferver" é bastante, não? Passe para uma vasilha que retenha calor (porcelana ou vidro); dá pra fazer isso depois, mas faça, essa vasilha é importante para manter a sopa de bactérias feliz. Daí o leite vai esfriar e quando você conseguir manter o dedo dentro dele (45 graus na schiencia) acrescente um copinho de iogurte.
Tampe a vasilha e de preferência embrulhe, pra ela ficar quentinha o maior tempo possível.
Pronto, em algumas horas as bactérias iogurteiras vão se multiplicar comendo lactose, o ácido que elas produzem vai desnaturar a proteína e o leite vai virar iogurte.
O tempo varia principalmente em função da temperatura ambiente, quanto mais quente o dia ou noite, mais rápido. Em geral eu faço isso à noite e no dia seguinte o troço tá pronto, como vocês podem ver pela luz das fotos.
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