Tuesday, August 28, 2012

A esperança...

é a primeira que chega: aqui, se tudo der certo, vai ser nossa casa.



Wednesday, August 8, 2012

Arroz (muito) básico

Virá talvez do meu lado japonês. Não gosto tanto de arroz soltinho. E gosto sem tempero algum além do sal.

Quando era criança e aprendi o básico da cozinha (com o lado não-japonês da família), todo mundo dizia que tinha que escolher, lavar e depois refogar o arroz no óleo, de preferência com cebola e alho. Muito tempo depois descobri que pra esse meu gosto dá pra fazer sem óleo, sem escolher, sem lavar. Só tem um ponto delicado, que é a hora de tampar a panela pro cozimento ficar homogêneo. E de preferência deixar "descansar".

Hoje em dia o arroz vem sem sujeira. Faz anos já que não escolho e não encontro no prato nada que não devia estar lá. Portanto, não escolher. Depois, não lavar - o que se lava não é sujeira, mas a farinha de arroz que resulta da industrialização, e que deixa o arroz mais grudado.

Não refogar: só por na panela uma medida de arroz e três de água, mais sal a gosto. Fogo alto nos dois ou três primeiros minutos, depois baixo. Se vc. não quiser esperar do lado da panela, põe no baixo que vai demorar mais pra ferver, mas também ferve.


Quando a água ficar abaixo do nível do arroz, tampe a panela. Demorou 14 minutos hoje. Essa imagem é pra dar uma ideia de como vai parecer quando for a hora:



Quando ouvir uns estalidos no fundo da panela (mais 4 minutos), é porque a água acabou. Desligue o fogo e deixe descansar um pouco. Tudo tudo levou 22 minutos.

 Olha aí, acabou a água:



Se quiser comer logo que desligar, tudo bem, mas acho que fica melhor depois de uns 3 minutinhos de descanso.

Claro que a panela e a quantidade também influenciam, então melhor fazer algumas vezes com mais atenção até pegar o jeito (um pouco mais ou menos de água, tempo mais longo ou curto).

Tuesday, August 7, 2012

Carne com legumes e shoyu

Essa não qualifica pra receita pós-parto, mas ainda assim é bem rápida. Esses pratos com uma proteína e legumes economizam pelo menos uma panela, o que também é bom.

Refoguei duas cebolas médias com bem pouco óleo (se estiver com pressa, pique a cebola em 4 e vá desmanchando com a colher enquanto refoga),
(variação: pimenta vermelha seca - refogar no óleo potencializa o sabor picante; outra: óleo de gergelim, dá aquele gosto chinês)



acrescentei mais ou menos 1/2 kg de carne moída (patinho, bem limpo, moído duas vezes) e 2 cenouras raladas,
(variação: dá pra usar carne de bife, frango ou porco, em tirinhas; um pouco de saquê - pode ser aquele mais barato, culinário)


e depois mais ou menos 1/2 cabeça pequena de repolho fatiado e shoyu.


 E depois de desligar a panela, um punhado de uvas passas. Demora uns quinze minutos, acho.
(variação: amendoim. Também dá pra por um pouco de maisena no shoyu - tem que dissolver a frio, antes de por na panela -, e aí fica cremosinho - fica bom como recheio de pastel)


Lógico que muitos outros legumes podem ser usados. Acelga no lugar do repolho, abobrinha, berinjela... Só acho que não é legal usar tubérculos, batata, por exemplo, porque aí vira outro tipo de prato.

Friday, August 3, 2012

Nove meses



Esteve doente pela primeira vez, com febre alta durante vários dias.

Estão lhe nascendo os dois dentes da frente, de cima - os de coelho. Isso o deixa nervoso.

Já está bem firme de pé, agora solta uma das mãos do apoio e vai mexer com alguma coisa, ou simplesmente estica o braço pra cima. Sentado no chão, levanta uma das pernas.

Aponta para onde quer ir, abre e fecha a mão para os objetos desejados. Está, por isso, terrivelmente fã de colo - é um andaime inteligente para ele. Tento combater esse hábito, ele resiste. Por sinal...

O "não" tornou-se um tema. Quando somos nós a dizê-lo, para ele é brincadeira. Quando é ele (faz não com a cabeça), quer ser levado a sério.