Wednesday, July 11, 2012

Música para os nossos ouvidos

Voltando aos bebês...
Hoje vi o Té dançar pela primeira vez. Coloquei-o no chão para por um CD pra tocar. Quando a música começou ele sorriu (como desde muito pequeno, toda vez que há música) e balançou o corpo pra frente e pra trás NO RITMO.
Provavelmente por isso enquanto olhava um site de divulgação científica fui atraída por duas matérias:

Uma é "Bebês nascem para dançar". Em suma, diz que a capacidade para sincronizar movimentos a um ritmo parece ser inata e, o que eu achei mais legal, dar prazer às crianças. Não que a gente precise de cientistas pra dizer que música e movimento que a acompanhe dão prazer, tanto às crianças quanto aos adultos, o que achei legal é os cientistas terem "descoberto" isso (as coisas descobertas por cientistas ganham direito a existir pra valer, a sério).

Outra, "Recém-nascidos identificam ritmo na música", mais antiga que a primeira, é mais completa e interessante: duas instituições de pesquisa comprovaram por meio de eletrodos que recém-nascidos parecem identificar ritmos. A experiência descrita consiste em tocar certo ritmo regular e depois um em que faltem batidas. O cérebro dos bebês parece sinalizar que esperava as batidas faltantes. Eles dizem que essa capacidade de identificar o padrão rítmico chama "beat induction". Tá. Muito interessante é saber que a sincronização de movimentos aos ritmos é uma característica considerada exclusivamente humana, que mesmo nossos parentes evolutivos mais próximos não tem. Eles também observam que a percepção de ritmos é importante no processo dialógico e de aprendizado de línguas.

Tem também "O que faz de nós animais musicais", mais geral, mas ainda legal. Fala sobre o conceito de musicalidade.

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