Thursday, July 19, 2012

Túneis, fendas, buracos

                                                                                 
Li que eles gostam de túneis quando já engatinham. Improvisei isto e ele adorou. Fica lá dentro, leva os brinquedos... Começou a inventar seus próprios túneis, por entre nossas pernas, debaixo das cadeiras...

Está interessado agora em jogar coisas em cantinhos, fendas, para baixo dos móveis e aí tenta pegá-las. E também na boca: põe a mão na minha boca, puxa meus lábios, ri muito se sopro ou se alcança minha língua. Sorry guys, a infância é crua.

Sunday, July 15, 2012

Acendeu, apagooo...




Algo está se avolumando. Algo que a gente chama de curiosidade, mas que tem em comum com aquela coisa levinha que pousa aqui e ali tanto quanto a tempestade no mar tem em comum com a garoa vista pela janela do apartamento.

Thursday, July 12, 2012

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Como nomear os turbilhões labirínticos do corpo e da alma que levam uma mulher com um bebê de oito meses e a duas semanas da qualificação do doutorado a decidir que é chegada a hora de fazer uma torta de limão COMPLETA, quer dizer, com o merengue, mesmo que tenha que bater as claras em neve com garfo?

Três letrinhas.

Wednesday, July 11, 2012

Música para os nossos ouvidos

Voltando aos bebês...
Hoje vi o Té dançar pela primeira vez. Coloquei-o no chão para por um CD pra tocar. Quando a música começou ele sorriu (como desde muito pequeno, toda vez que há música) e balançou o corpo pra frente e pra trás NO RITMO.
Provavelmente por isso enquanto olhava um site de divulgação científica fui atraída por duas matérias:

Uma é "Bebês nascem para dançar". Em suma, diz que a capacidade para sincronizar movimentos a um ritmo parece ser inata e, o que eu achei mais legal, dar prazer às crianças. Não que a gente precise de cientistas pra dizer que música e movimento que a acompanhe dão prazer, tanto às crianças quanto aos adultos, o que achei legal é os cientistas terem "descoberto" isso (as coisas descobertas por cientistas ganham direito a existir pra valer, a sério).

Outra, "Recém-nascidos identificam ritmo na música", mais antiga que a primeira, é mais completa e interessante: duas instituições de pesquisa comprovaram por meio de eletrodos que recém-nascidos parecem identificar ritmos. A experiência descrita consiste em tocar certo ritmo regular e depois um em que faltem batidas. O cérebro dos bebês parece sinalizar que esperava as batidas faltantes. Eles dizem que essa capacidade de identificar o padrão rítmico chama "beat induction". Tá. Muito interessante é saber que a sincronização de movimentos aos ritmos é uma característica considerada exclusivamente humana, que mesmo nossos parentes evolutivos mais próximos não tem. Eles também observam que a percepção de ritmos é importante no processo dialógico e de aprendizado de línguas.

Tem também "O que faz de nós animais musicais", mais geral, mas ainda legal. Fala sobre o conceito de musicalidade.

Porta-vassouras reciclado

Um post sem bebê, uau! Em termos, na verdade. É porque o Té está engatinhando mui destramente que várias pequenas "medidas" há muito necessárias estão sendo tomadas a toque de caixa por aqui. Ele ainda não tem livre acesso a esta parte da casa (dá pra ver a tomada aberta na primeira foto, próxima reforminha...), mas como tem um grande interesse pelas vassouras, melhor não bobear.

Enfim, eis o nosso cabide de vassouras reciclado:



Ele era uma daquelas ferragens de fichário. O K. deu umas "pulsadas" com a furadeira por dentro, pra soltar o rebite (aquela "bolinha" prateada que dá pra ver na lombada, do lado de fora), depois fixou com parafusos na parede. Go, handy boy!


Friday, July 6, 2012

Gestos



Além da pinça, há esse gesto de rodar o objeto sobre um eixo horizontal, uma duas três muitas vezes. Há também o "manoball", que ainda preciso filmar: consiste em fingir que vai pegar algo e na verdade empurrar para diante e ir atrás. Melhor se o tal objeto rolar; o preferido tem sido o baldinho vazio de manteiga que aparece atrás dele nas fotos, que dá piruetas no chão de tábua corrida. Hoje ele fez algo parecido com um tomate que lhe dei. Levava à boca, mas não tentava de fato morder, depois jogava com força no chão e ia atrás.

Sei que não se deve dar celular para bebês. Mas ele "capturou" o celular enquanto eu estava desatenta e se concentrou TANTO e durante tanto tempo que não ousei interromper. Na verdade fiquei admirada e quis ver quanto ia durar - ele realmente nunca se concentrou dessa forma ativa sobre nenhum outro objeto.

Thursday, July 5, 2012

Oito meses, o bicho móvel

O rapaz engatinha há umas três semanas. No começo, estava acertando os movimentos. Aí um belo dia acordou e saiu dando altos rolês pela casa. A roupa ficou parecendo um pano de chão e se rasgou (é a costura do tornozelo, que a essa altura dá é no joelho).


Tentei proteger as calças e meias dele nos dias seguintes vestindo-lhe uma meia minha, mas o elástico do cano não é apertado o suficiente. Depois concluí que as calças não iam rasgar como aquela primeira roupinha e desisti da ideia. Me falaram que há joelheiras pra bebês. Ainda não tivemos oportunidade de comprar uma, mas acho que é uma boa.


Depois ele começou a se puxar, a princípio para ficar de joelhos, agora pra ficar em pé (parece um pudim em pé). Nos últimos dois dias agarra as minhas pernas, as minhas calças na verdade, mesmo quando estou de costas, e levanta. É fofo, mas não estou conseguindo fazer nada na cozinha.


Ele também está conseguindo pegar algumas coisas menores (o célebre movimento de pinça). Por isso comecei a me preocupar mais com os brinquedos, daí comecei a ler uns blogs montessorianos (estou "zapeando", quando estabilizar a seleção posto aqui) e vi também, várias vezes, esse arranjo com o espelho ao lado de um colchão no chão.
Fiz e ele adorou.


Com essa nova ampliação de mobilidade estamos correndo atrás dele também no sentido de adaptar a casa.